O PPGMVCI

O Programa de Pós-graduação em Medicina Veterinária Convencional e Integrativa  (PPGMVCI), reconhecido pela CAPES na área de Medicina Veterinária, com a área de concentração “Saúde Animal”, busca realizar pesquisas básicas e aplicadas dirigidas nas mais diversas áreas da medicina veterinária. Em suas linhas de pesquisa que são:

A Medicina Veterinária apresentou grandes avanços ao longo dos anos, quer seja no desenvolvimento de técnicas para diagnóstico e tratamento ou no desenvolvimento de fármacos para profilaxia e combate às enfermidades. No panorama mundial da saúde animal novos conceitos estão sendo abordados, uma vez que os tutores, criadores e consumidores estão mais atentos e exigentes, oportunizando a adoção de técnicas alternativas com foco na saúde e bem-estar animal, sendo esta nova visão conjugada, a Medicina Veterinária Integrativa. Assim, na sua concepção pioneira, este programa de pós-graduação tem como visão uma abordagem inovadora de diferentes áreas da medicina veterinária, o que implica na existência de um vasto campo de pesquisa que associe técnicas convencionais e alternativas, que possam ser aplicadas ao diagnóstico, tratamento, controle e profilaxia de enfermidades dos animais domésticos. Desta forma, novas perspectivas profissionais e educacionais podem ser elaboradoras visando a maior inserção da UFSC na Macrorregião no Planalto Catarinense, impulsionando seu desenvolvimento socioeconômico, por meio de tecnologias emergentes, de baixo custo, que poderão ser desenvolvidas ou aprimoradas, por meio deste Programa de Pós-graduação que consta com três linhas de pesquisa:

  • Criações animais com ênfase em saúde, nutrição integrativa e bem-estar;
  • Terapias convencionais, integrativas e inovadoras para saúde;
  • Avaliação de parâmetros de saúde em medicina veterinária;
A Medicina Complementar ou Alternativa é definida, pela Organização Mundial de Saúde, como o amplo conjunto de práticas de saúde que não fazem parte da própria tradição do país ou da medicina convencional e não estão plenamente integrados no sistema de cuidados de saúde dominante (ANDRADE e COSTA, 2010). A OMS incentiva a regulamentação e a inserção dessas terapias nos sistemas nacionais de saúde e declara que, a adoção dessas terapias são potenciais redutores de custos. Indo ao encontro dessa orientação, o Ministério da Saúde do Brasil institucionalizou no Sistema Único de Saúde (SUS) as práticas integrativas e complementares em saúde por meio da Política Nacional de Práticas Integrativas e Complementares no SUS (PNPIC), aprovada pela Portaria GM/MS nº 971, de 3 de maio de 2006. Tanto as práticas convencionais e como as integrativas utilizadas para prevenção, diagnóstico e tratamento de enfermidades, são conduzidas com eficácia e legitimidade social (ANDRADE e COSTA, 2010).
É nesta linha que a presente proposta de pós-graduação se enquadra, como executora de projetos visando ampliar a diversificação produtiva e a agregação de valor aos produtos regionais, além de ampliar a oferta de cursos de pós-graduação relacionados a tecnologias emergentes, de baixo custo e/ou complementares. E neste sentido, como descrito no histórico do curso, as atividades já desenvolvidas na graduação seguem sua evolução para dar corpo a um programa de pós-graduação que contribua e fortaleça o desenvolvimento local e regional, além de proporcionar a formação continuada a seus egressos, bem como de profissionais já atuantes no mercado nacional e no Cone Sul como um todo.